Be Loved – Capítulo 28a

Oi pessoal.

Olha quem voltou com Be Loved? Sim.

Peço mil desculpas pela demora em postar a tradução. Fiquei ocupadas nos últimos meses, um caos pessoal total, mas vou até o fim com essa fic.

Também estou com tendinite, aí tenho que escrever beeeeeeeem devagar. Peço desculpas novamente.

Alguém se lembra aonde a fic parou? kjfdsjhjfdhf Senão, aqui está o link pro último cap postado: https://hunhanislove.wordpress.com/tag/selukai/

Tenham uma boa leitura com esse novo capítulo que me deixou super irritada (sou sincera kkkkkkkk).

Bjos

 

~~Fic original escrita por Vampyreunnie
~~Link: http://www.asianfanfics.com/story/view/211951/be-loved-iwtmyfb-kpop-exo-luhan-sehun-hunhan-selukai

 

Capítulo 28a

 

“Luhan, você pode abrir a porta, por favor?”

Luhan olhou na direção das escadas, imediatamente caminhando até a porta da frente enquanto ponderava pela milionésima vez se algum dia Jongin não se esqueceria de fechar o portão. Sério, o portão era eletrônico: o quão difícil era apertar um maldito botão?

Balançando a cabeça em irritação, ele mudou o seu semblante para uma ‘máscara’ educada antes de abrir a porta.

E rapidamente ficou paralisado de choque.

“Luhan!” a mulher baixa e empolgada gritou da porta.

“M… Mãe?” O olhar arregalado de Luhan se voltou para o homem quieto e franzino ao lado dela. “Pai?”

“Surpresa!” uma voz cheia de alegria anunciou atrás dele.

Luhan se virou para olhar para um sorridente Jongin, sua mente atordoada ainda tentando acreditar no que estava vendo.

“Eu sei o quanto você sentia falta deles,” Jongin explicou, sua expressão triste. “E eu sei que disse que nós poderíamos sair de férias e eu realmente planejei te surpreender com uma viagem para a China, mas…”

Luhan balançou a cabeça em compreensão. Jongin não havia saído de casa nem por uma hora antes dos telefonemas começarem. De primeira, ele os ignorou, mas quando a secretária eletrônica chegou ao seu limite de mensagens, ele finalmente ligou para seu chefe. Aparentemente, Crystal realmente tentou mostrar o quanto era influente, mas seu chefe não acreditou em nada, muito menos o pai dela que rapidamente a mandou para a Inglaterra ou algum outro lugar longe de seus negócios. Luhan havia revirado os olhos por causa do sorriso arrogante no rosto de Jongin assim que o mesmo contou a conversa. Apesar disso, ele não podia culpá-lo. Após tudo o que ele fez para o bem da empresa, o quanto de si mesmo ele sacrificou, ele mereceu um pouco de compreensão e pelo menos agora sabia, sem sombra de dúvida, que não tinha sido em vão. Ele conseguiu se fazer indispensável para a empresa. O objetivo de ser sócio era quase uma certeza a esse ponto.

Ainda assim, ele aguentou até o fim da semana, insistindo que precisava “reconsiderar suas opções”, mas Luhan podia ver que ele realmente sentia falta do trabalho. Havia uma inquietação nele, como se seu corpo estivesse repleto de uma energia, a qual ele não conseguiria conter. Após o fim de semana, ele voltou ao trabalho, com a benção de Luhan. Durante sua curta estadia em casa, Jongin, no entanto, passou um tempo ajeitando as coisas para os dois, algo que Luhan apreciou. Eles foram ao cinema, jantaram em restaurantes novos e casuais, nos quais Jongin normalmente nunca jantaria, evitando os restaurantes chiques nos quais estavam acostumados a ir. Eles conversaram também; conversaram bastante na verdade. Essa foi sem dúvida a parte favorita de Luhan. Ele sentia saudades do Jongin, do divertido, gentil e legal cara por quem ele tinha se apaixonado. E milagrosamente, Jongin parecia genuinamente estar se divertindo, relaxando de uma maneira que Luhan não via há tempos. Foi divertido, quase igual aos velhos tempos. Quase… Mas não o bastante.

“Já que eu não pude te levar até eles, eu pensei que a melhor coisa que poderia fazer era trazê-los até você. Então… Surpresa!” Jongin riu timidamente, envergonhado por sua brincadeira.

“Bem, você vai simplesmente ficar parado aí ou vai nos convidar a entrar?” sua mãe exigiu em um afiado chinês.

Voltando a prestar atenção ao seu redor, Luhan rapidamente deu um passo para trás, permitindo que seus pais, e suas malas surpreendentemente enormes, entrassem.

“Senhor e senhora Lu,” Jongin os cumprimentou em inglês, idioma o qual nenhum de seus pais falava fluentemente. Um acordo, Luhan supôs, já que Jongin falar em chinês e seus pais em coreano era algo inexistente. “Sejam bem vindos.”

Luhan ficou surpreso ao ver o rubor quase juvenil nas bochechas de sua mãe quando ela olhou para Jongin. A experiência de encontrar um Jongin real devia ser tão impressionante quanto as fotos que ela tinha visto, ele pensou secamente.

“Obrigada por…” sua mãe começou, pausando ao tentar encontrar as palavras certas em inglês.

“…por nos deixar ficar na sua… casa,” seu pai terminou, falando pela primeira vez desde que chegou.

Jongin sorriu amplamente. “O prazer é meu. Na verdade, eu reservei uma suíte num dos melhores resorts/spas de Seul.”

Luhan ergueu uma das sobrancelhas, seu olhar indagador encontrando o de Jongin. Seus pais não ficariam com eles?

“Luhan!” sua mãe falou alto. “O que ele disse?”

Enquanto Jongin continuava falando, agora em coreano, Luhan começou a traduzir.

“Embora certamente essa casa tenha outros quartos, nós moramos uma hora de distância da cidade. Eu pensei que seria melhor se vocês ficassem no centro já que isso permitiria a vocês visitarem a cidade do jeito que preferirem. O hotel fica no meio do distrito de compras de Seul, então vocês terão o mundo praticamente na ponta de seus dedos.”

Assim que terminou sua tradução, Luhan se perguntou se essa era a única razão de Jongin não permitir que seus pais ficassem com eles. Claro, seus pais davam trabalho e o emprego de Jongin era exigente, então o mesmo não teria nenhum tempo livre de qualquer maneira, mas Luhan não tinha nada a não ser tempo disponível já que mais uma vez ele estava desempregado e apesar de sua relação com os pais ser tumultuosa, eles ainda eram seus pais e ninguém melhor do que ele sabia o quão era desconcertante estar num país onde você não conhece nada, nem ninguém e nem mesmo fala o idioma. Ele teve sorte de encontrar Jongin quase imediatamente, coisa pela qual ele é grato apesar de como o relacionamento entre eles mudou com o passar do tempo. Ainda assim, ele não conseguia não deixar de se preocupar com seus pais sozinhos por si só. O centro da cidade era, apesar de tudo, somente uma hora de distância assim como Jongin disse, mas não era a mesma coisa que tê-los por perto onde ele podia ficar de olho neles, ou até mesmo estar perto caso eles precisassem de ajuda. A última coisa que ele queria era que seus pais se sentissem abandonados.

“Nós não ficaremos com você?” sua mãe perguntou, sobrancelhas franzidas de forma profunda, uma expressão, um sinal de aviso, o qual ele conhecia muito bem.

Forçando um sorriso, Luhan disse, “Melhor ainda. Ele reservou para você e para o papai um quarto num spa.”

Quando a expressão de sua mãe não mudou de imediato, ele continuou, “Você se lembra que sempre quis ir a um spa?”

“Ele acha que não somos bons o suficiente para casa dele?” ela perguntou friamente.

“É um lugar de primeira classe,” Luhan continuou, como se ela não tivesse dito nada. Ele precisava vender a ideia antes que sua mãe fizesse uma cena e o envergonhasse. “Muito caro. Você pode ter massagens e pedicure todo dia se quiser. Há restaurantes e lojas sem fim. As celebridades ficam lá o tempo todo.”

“Caro?” sua mãe repetiu, repentinamente ficando interessada.

Claro, ele pensou amargamente. Era sempre o dinheiro com essa mulher.

Muito,” ele frisou com os dentes cerrados. “5 estrelas.” Ele não sabia se era verdade, mas conhecendo Jongin, ele duvidava de que qualquer despesa tivesse sido poupada.

“Jang Dong Gun estará lá?” A excitação em sua voz era evidente agora.

Luhan reprimiu um suspiro. “Eu não sei, mamãe. Ele tem uma casa própria onde vive com a família. Mas eu tenho certeza de que haverá outras celebridades que você possa encontrar lá. Além disso, você sempre quis ficar num hotel chique e onde poderia ser o melhor lugar do que em Seul?”

Quando ela se virou para o seu pai, apertou seu braço e disse, “Isso não é excitante?” Luhan sabia que a tinha convencido.

Jongin, que permaneceu em silêncio durante toda a conversa, ergueu uma sobrancelha curioso, recebendo um aceno de cabeça de Luhan.

O pai de Luhan continuou parado em silêncio enquanto sua esposa murmurava sem parar sobre as pessoas glamorosas que ela veria e o tratamento que teria.

“Nós podemos ir agora?” ela perguntou, finalmente se virando para Luhan.

“Ela quer saber se eles podem ir agora para o hotel,” ele traduziu.

Jongin sorriu. “Claro. Deixem eu só terminar umas coisas no meu escritório e trazer o carro. Me deem dez minutos.”

Luhan mostrou rapidamente a casa para seus pais, refrescos nas mãos, antes de eventualmente tirar sua mãe de perto do ‘museu’ para encontrar Jongin na porta da frente.

A viagem até a cidade consistiu da conversa incessante de sua mãe sobre a elegância da casa de Jongin e as respostas ocasionais de Jongin toda vez que sua mãe conseguia formular alguma pergunta num inglês sofrido. Luhan, assim como seu pai, permaneceu em silêncio a menos que suas habilidades em tradução fossem necessárias.

No hotel, Jongin foi fazer o check-in de seus pais, o qual Luhan ficou mais que feliz de deixá-lo fazer. Ao olhar a sua volta para o saguão elegantemente mobiliado – pomposamente seria a palavra mais apropriada, na verdade – ele rezou silenciosamente para que Jongin não tivesse exagerado e reservado a cobertura do hotel.

Como se ouvisse os seus pensamentos, Jongin comentou, “Eu pensei em reservar a cobertura para eles, mas como eles só ficarão aqui por uma semana, decidi que uma suíte teria espaço mais do que suficiente. Além disso, eles podem pedir todas as refeições que quiserem, então eles não precisarão cozinhar e nós os chamaremos também para nossa casa. Certo?”

“Certo,” Luhan respondeu com um aceno, mostrando um pequeno sorriso. Às vezes era assustador o quão bem ele conhecia Jongin. Embora ele se perguntasse se Jongin poderia dizer o mesmo dele.

A grande opulência continuou conforme eles caminharam até o elevador em direção ao andar onde seus pais ficariam, e logo em seguida até a suíte propriamente dita. Esse era claramente um hotel, um resort, para aqueles que não só querem todos os confortos que a vida poderia oferecer, mas também querem que os outros saibam que eles poderiam pagar por tudo isso.

Isso era praticamente o que sua mãe pensava.

Uma vez que seus pais se acomodaram, Jongin pediu um grande banquete – tudo no lugar era tão grandioso – e eles comeram lagosta, filé e caviar, o qual, por incrível que pareça, ninguém, nem mesmo Jongin era fã. Mas sua mãe comeu tudinho porque ela sabia o quão caro aquilo era e que Deus não permita que ela perca a chance de comer algo que só a elite poderia comprar.

Era ainda início de tarde quando eles foram embora. Luhan prometeu voltar bem cedo no dia seguinte e Jongin assegurou aos Lu que ele os veria logo.

Quando eles chegaram em casa, Luhan mal conseguiu colocar um pé para dentro da sala antes de Jongin segurar sua mão, virando-o para encará-lo.

“Então… você gostou da sua surpresa? Você ficou surpreso?” ele perguntou.

Se Luhan não o conhecesse bem, ele pensaria que Jongin estava nervoso. Talvez ele estivesse.

“Sim,” Luhan respondeu, seu sorriso sincero. “Eu gostei muito. E eu realmente fiquei surpreso. De maneira alguma eu teria imaginado isso… Foi muito bom. De verdade.”

Jongin sorriu. “Eu estou alegre. Eu sei o quanto você sentia falta deles e eu realmente queria te levar até a China, mas…”

“Eu sei,” Luhan o assegurou, na esperança de que Jongin entendesse que ele sabia.

“De qualquer maneira, funcionou do mesmo jeito. Todos estão felizes. Especialmente a sua mãe pelo que parece,” ele acrescentou de modo provocativo.

Luhan suspirou, revirando os olhos. “Por favor, não me lembre disso. Ela não poderia ter ficado mais feliz nem se você construísse para ela um palácio de ouro. Eu só espero que ela não seja um incômodo enquanto nós não estivermos por perto. Você viu o jeito que ela falou com o garçom? Ela só estava lá fazia algumas horas e já se comportou como se fosse a dona dele.”

Jongin riu, o som alto, forte e amável. “Eu tenho certeza de que tudo ficará bem. Eu só terei que ‘molhar’ algumas mãos mais tarde se nós quisermos nos hospedar lá algum dia… mas valerá a pena. Ela está feliz e você está feliz… Certo? Você está feliz, não está?”

Luhan assentiu, suas bochechas ficando rosadas. “Muito.”

Jongin lhe mostrou outro grande sorriso… e então tudo mudou. Luhan viu aquilo em seus olhos antes dele começar a se inclinar para frente. Viu o querer… a luxúria. Ele sabia o que aconteceria e se preparou para aquilo. Ele nem sabia porque sentiu a necessidade de se preparar. Ele estava com Jongin, ele queria ficar com Jongin. Intimidade era uma parte natural daquilo. Então por que ele sempre ficava tão apreensivo?

O primeiro toque dos lábios de Jongin nos seus foi quase imperceptível, um mero roçar de carne contra carne. O segundo toque foi mais firme, uma espécie de pressão por trás dele.

Jongin sempre beijou muito bem e dessa vez não foi diferente. Ele tinha um jeito de fazer Luhan correspondê-lo, de inclinar a cabeça de um certo jeito ou abrir sua boca, sem se dar conta. E ele também gostava disso. Por que ele não gostaria quando Jongin era um mestre em beijar?

Mas quando o beijo começou a ficar mais profundo e as mãos de Jongin se firmaram em sua cintura, o impulso de se afastar, de ficar longe nasceu em seu peito, embrulhando o seu estômago. Aquilo parecia tão… errado. Não deveria ser, mas por alguma razão, era.

Confuso e cheio de arrependimento, Luhan terminou o beijo. Ele não conseguia olhar para Jongin, não sabendo o que veria: a luxúria, o querer, a mágoa e o desapontamento.

“Eu um… Eu…”

“Eu vou checar meus recados,” Jongin disse. “Ver se alguém tentou falar comigo enquanto eu estava ausente.”

Luhan acenou rapidamente. “Ok.”

Assim que Jongin começou a caminhar para longe, ele o chamou.

“Jongin-ah?”

Jongin parou e se virou, sua expressão fechada, olhos tristes.

Doeu vê-lo daquele jeito, realmente doeu.

“Obrigado.”

Com um pequeno aceno, Jongin voltou a se virar e continuou caminhando em direção ao seu escritório, deixando Luhan na sala, mãos em punho, sua mente se auto castigando.

“Droga…”

~~

Conforme a semana se estendia, Luhan passava todo dia com seus pais, levando-os para os pontos turísticos normais de Seul e todos os lugares ‘deslumbrantes’ que sua mãe queria visitar, como Apgujeong e outros lugares de alta classe em Gangnam.

“Você tem certeza de que não quer morar por aqui?” sua mãe perguntou pela milionésima vez. “É a moda agora, você sabia? Qualquer pessoa que é alguém na vida tem uma casa em Gangnam.”

Ele suspirou e disse, também pela milionésima vez. “Jongin e eu estamos perfeitamente contentes com o lugar onde moramos, mãe.”

“Sim, bem…”

Ela então falaria de outra coisa antes de voltar para o mesmo assunto, pela enésima vez.

Por mais que ela o deixasse louco, o irritasse até ele se perguntar o motivo de sentir saudades dela, o fato que permanecia era que ele prezava esses momentos, sabendo que o relógio estava contando os minutos até o momento em que ele diria adeus aos dois, não sabendo quando os veria de novo.

No quarto dia, Jongin surpreendeu Luhan ao tirar um dia de folga, declarando que ele tinha reservado um dia inteiro de tratamentos para os quatro no spa. Quando ele ligou para sua mãe para informá-la disso, ela ficou alucinada, planejando qual de suas roupas novas vestiria.

“Eu tenho que me vestir muito bem se vou ficar no meio de gente rica e famosa da cidade, não?”

Ele nem se incomodou em dizer que ela e as pessoas ricas e famosas da cidade usariam os robes fornecidos pelo spa. Por que perder seu tempo?

Eles começaram com massagens no corpo inteiro, as quais ele poderia admitir que gostou. Ele estava com tanto estresse acumulado dos últimos meses que não se deu conta de que seus músculos estavam extremamente travados até que a massagista disse isso a ele, pedindo que ele relaxasse e não sofresse tanto estresse ou colocaria a si mesmo numa sepultura mais cedo.

Depois disso, entretanto, Jongin reservou tratamentos faciais, manicures e pedicures. Foi aí que seu pai rateou.

O senhor Lu era um homem simples, originalmente de uma pequena cidade rural na China. Embora ele tenha se mudado para a cidade depois do casamento, o amor pelas coisas simples era uma parte inata de quem ele era. Além disso, homens de verdade não faziam essas coisas frescurentas.

Luhan mesmo não era um fã desse tipo de tratamento, tendo desenvolvido o hábito de fazer essas coisas depois que Jongin ‘organizou’ a sua vida. Nos últimos meses, ele tinha parado de fazer isso e podia dizer honestamente que não sentia falta alguma.

“Jongin, por que você não vai com a minha mãe e eu levo o pai para o restaurante? Nós podemos tomar alguns drinques no bar enquanto esperamos e vocês podem nos encontrar lá depois,” ele sugeriu.

Jongin olhou para sua mãe, depois para ele, e não precisava ser um gênio para saber o que ele estava pensando, mas sendo o bom anfitrião que era, ele pegou a senhora Lu pelo braço, sorrindo brilhantemente para ela.

“É um bom plano,” ele disse com uma jovialidade simulada. “Vejo vocês em breve.”

Enquanto os via se afastando, Luhan soltou um suspiro de alívio.

“Isso não foi nada legal,” seu pai o repreendeu com sua voz firme. “Você simplesmente abandonou a sua mãe e a deixou aos cuidados daquele pobre garoto.”

“Sim, bem… Ele deve saber exatamente pelo que pagou,” Luhan brincou. Ele ergueu uma sobrancelha para o pai. “Além disso… Eu estou te salvando de um certo inferno, não?”

Os lábios de seu pai se contraíram. “Certamente.”

Rindo para si mesmo, Luhan levou seu pai até os vestiários onde se trocaram antes de caminharem até o restaurante.

Uma vez já sentados no bar, bebidas pedidas, Luhan perguntou ao seu pai sobre a vida na China. Como estava indo seu trabalho, como estava sua irmã e seu noivo, sobre as pessoas e lugares que ele deixou para trás. Ele não tinha se dado conta de quão desesperado estava para saber de cada coisinha da vida que ele pensou que alegremente queria deixar para trás.

“Então…” seu pai começou, bebendo um gole de whisky. “Como estão as coisas por aqui? Você parece contente.”

Luhan assentiu. “Eu estou… contente.”

“Como anda o trabalho?”

O coração de Luhan disparou, suas orelhas queimando conforme ele olhava para sua bebida, com medo de que seu pai visse algo em seus olhos. “Bem… uh… não deu certo.”

“Oh? Você parecia realmente feliz da última vez que nos falamos.”

“Sim, bem… As coisas não deram certo logo em seguida.”

“Estou triste por ouvir isso.” Seu pai pausou, dando um gole na bebida. “Você tem procurado por algo novo?”

“Procurado?” Luhan repetiu, momentaneamente confuso. “Ah, sim. Estou pesando minhas opções,” ele mentiu.

O senhor Lu assentiu. “Bom. Você tem estado aqui por tanto tempo e ainda não se fixou por si mesmo. Um homem deve ser capaz de ficar em pé com seus próprios pés.”

As bochechas de Luhan queimaram. “Sim, pai.” Seu pai sempre teve a capacidade de fazê-lo se sentir menos do que ele já sentia que era, como se ele sempre fosse uma decepção.

“Você está feliz?” o senhor Lu perguntou de repente.

Luhan levantou a cabeça, olhos arregalados ao olhar para seu pai. “O que?”

“Você está feliz?” o senhor Lu repetiu. “Você está contente, você disse isso e eu posso ver isso com meus próprios olhos, mas você está feliz?”

“Eu…” Estar contente e feliz não era o mesmo?, ele queria perguntar.

Como se antecipasse a sua pergunta, seu pai balançou a cabeça. “Felicidade e contentamento não são a mesma coisa, filho. Contentamento é quando você convence a si mesmo de que o que você tem e onde você está em sua vida é o que você quer e onde você quer estar. Felicidade… Quando você está feliz, você sabe. Você não precisa convencer a si mesmo de nada, você sente isso do fundo do coração e da alma. Uma pessoa feliz nunca usaria a palavra ‘contente’. Você naturalmente sabe a diferença.”

Luhan abaixou a cabeça, sentindo como se suas falhas estivessem novamente expostas.

“Eu não entendo o seu estilo de vida e eu posso nunca aprová-lo, mas você é meu filho, Luhan. Eu te amo, apesar do que você possa pensar. Tudo o que eu sempre quis, pelo que eu trabalhei, foi para meus filhos serem felizes. Eu espero que você se dê conta de que merece pelo menos tudo isso.”

Luhan ergueu a cabeça e seus olhos se encontraram com os de seu pai, a insegurança e a confusão que ele tentava esconder com dificuldade brilhando nas profundezas do seu olhar.

“Eu não posso nem imaginar o quão complicado o seu relacionamento deve ser e o Jongin parece um jovem legal, mas… Se você não tiver certeza dele, se você não estiver feliz, você deve para si mesmo a oportunidade de encontrar o que, ou quem, fará você feliz.” Seus lábios se curvaram num sorriso. “Não importa o que sua mãe pense. Apesar de ser tão materialista e gananciosa quanto parece ser, ela se casou com um pobre carpinteiro de uma vila simples, não? Não porque ela não tinha outra opção – acredite em mim, sua mãe tinha muitos pretendentes naquele tempo -, mas porque ela queria mais para si mesmo do que uma grande casa e um marido amoroso pelo qual ela não se importaria. Ela queria felicidade e ela só poderia ter isso com o homem que amava. Sorte minha, huh?”

Luhan riu baixinho. Apesar de seu pai nunca ter falado desse jeito antes, ele sabia que o mesmo adorava sua mãe tanto quanto quando se casaram.

“Eu não sei de onde veio esse materialismo dela,” o senhor Lu continuou. “Talvez ela tenha se arrependido de não ter escolhido o contentamento. Talvez por isso ela fique muito em cima de você. Qualquer que seja a sua decisão, Hannie, não deixe sua mãe e eu sermos a razão por trás dela. Nós estamos bem, com ou sem dinheiro. Porque em vinte ou trinta anos, o contentamento pode não ser mais o suficiente. Já a felicidade… Ela pode durar a vida toda. Entendeu?”

Luhan assentiu, se sentindo como um menininho pela primeira vez, absorvendo o peso do conselho de seu pai. “Sim, pai.”

~~

A semana passou num piscar de olhos e antes que ele se desse conta, Luhan estava no aeroporto se despedindo de seus pais.

Ele estava triste, sua garganta obstruída pela emoção, a maior parte felicidade por poder tê-los visto e medo de que se passariam mais alguns anos antes de poder reencontrá-los.

Ele ficou em choque, contudo, quando sua mãe desabou em cima de si, o abraçando como se sua vida dependesse disso, gritando sobre seu bebê, seu bebê. Ele olhou para Jongin e depois para seu pai, não sabendo o que fazer. Sua mãe nunca foi uma pessoa emotiva então isso foi algo totalmente anormal.

No fim, ele deu tapinhas nas costas dela, a abraçou gentilmente e disse o quanto ele a amava e o quanto sentiria sua falta, antes de seu pai a puxar para longe e dizer para ela se controlar ou eles perderiam o voo. As lágrimas pararam em segundos.

Ele e Jongin ficaram no aeroporto até o voo partir, até eles não conseguirem mais ver o avião no céu, antes de voltarem para casa.

O humor no carro era melancólico, Luhan perdido em pensamentos e Jongin dando espaço para ele pensar.

Quando eles chegaram em casa, Jongin pediu licença para ir até seu escritório, deixando Luhan com seus próprios afazeres. Era quase 18h, o sol tendo se pondo há um tempo, as temperaturas caindo já que eles estavam quase no inverno, então ele decidiu preparar o jantar cedo. Foi um longo dia – ele levou seus pais para um passeio na cidade uma última vez antes de Jongin os pegar no resort – então encerrar o dia cedo parecia uma boa ideia para seu corpo cansado.

Uma hora depois, quando eles se sentaram para jantar, uma vela solitária flamejando na mesa entre eles, ele ouviu Jongin falar sobre uma fusão qualquer que sua empresa estava atualmente envolvida. Ele ficava impressionado com relação a paixão que Jongin tinha pelos números. Honestamente, sua cabeça doía só de pensar sobre esse assunto, mas ele apreciava quando Jongin falava sobre isso. Ele sempre foi tão apaixonante e… vivo. Antes… antes, ele não sabia como era sentir isso, essa paixão e devoção por um trabalho, não sabia como era se destacar em uma coisa e ser útil em algo, mas agora ele sabia e ele estaria mentindo se dissesse que não sentia falta.

“Você sente saudades deles, não sente?” Jongin perguntou, mudando de assunto repentinamente.

Luhan sorriu suavemente. “Sim. Eu não me dei conta de quanto até dizer adeus a eles mais uma vez.”

“Me desculpe… Talvez eles devessem ter ficado mais tempo. Eu só não sabia como seriam as coisas com relação a sua mãe sendo… bem, a sua mãe.”

Luhan riu. “Tudo bem. Ela se comportou surpreendentemente bem pelos seus padrões. Foi perfeito. Obrigado,” ele disse sinceramente.

Jongin sorriu. “Talvez da próxima vez nós possamos convidar a sua irmã e o noivo dela também. Talvez no Natal? Todos podem ficar aqui e eu posso tirar uma semana de folga para que você tenha algum apoio para quando sua mãe começar a te enlouquecer. A empresa não vai se desfazer sem mim… eu acho.”

“Isso parece… bom. Realmente bom.”

Jongin concordou. “Então está combinado.”

Eles terminaram de jantar e Luhan tinha acabado de começar a juntar os pratos e talheres quando sentiu Jongin se aproximar pelas suas costas.

“Luhan…”

Virando-se, Luhan ergueu uma sobrancelha em curiosidade.

“Você pode se sentar por um minuto? Eu quero falar com você.”

Uma tensão nervosa imediatamente se iniciou no estômago de Luhan, seu jantar ameaçando sair pela sua boca.

Ele cautelosamente se sentou na beirada de uma cadeira, suas costas retas, e observou com olhos arregalados e cautelosos quando Jongin se ajoelhou em frente a si.

Jongin pegou a mão de Luhan de cima de seu colo, brincando com os dedos alheios enquanto falava.

“As coisas tem sido boas entre nós ultimamente, certo?”

Luhan concordou, limpando a garganta antes de falar. “Sim.”

Jongin também concordou, como se assegurasse a si mesmo de que não estava interpretando errado a situação. “Bom, eu estou alegre.” Ele pausou para respirar fundo, soltando o ar bem devagar enquanto encarava Luhan, olhando o nos olhos com seu olhar sério e sincero. “Eu tenho tentado tanto, mas tanto te mostrar que dessa vez eu estou sendo sério. Para te provar que eu quero isso, nós, e que eu te amo. Às vezes eu sinto que estou progredindo, que nós estamos na mesma página, mas outras vezes… Eu preciso que você me encontre no meio do caminho, Lu. Eu preciso saber se você também quer isso, que você me quer. Que eu não estou fazendo tudo isso em vão.”

“Me desculpe…” Luhan começou.

Jongin balançou a cabeça. “Não. Não se desculpe. Isso é tudo culpa minha. Se eu não tivesse… feito as coisas que eu fiz, se eu tivesse te mostrado antes o quanto você significa para mim, nada disso teria acontecido. É só que… Eu te amo e quero ficar com você. Eu não espero que você sinta o mesmo, não até achar que eu mereça, mas eu preciso que você me mostre que há uma chance real para nós. Toda vez que eu te toco eu sinto como… como se você não visse a hora de ficar longe de mim ou como se você sentisse nojo. Eu não te culpo por isso, não depois dos segredos que eu escondi de você, mas se é esse o caso me diga. Vamos conversar sobre isso. Nós podemos fazer terapia, o que for necessário. Mas eu preciso… Eu preciso saber se você está nessa comigo. Que nós queremos a mesma coisa. Que nós estamos… comprometidos.”

Por um momento, Luhan não acreditava que isso estava acontecendo. De novo.

Aqui estava Jongin, literalmente de joelhos, implorando por uma chance para lhe dar tudo o que ele poderia querer. O inteligente, atraente e sofisticado Kim Jongin estava implorando. Era quase como estar vivendo em um sonho. E mesmo assim… dessa vez, Jongin estava mostrando que era um homem de palavra. Com tudo o que eles fizeram um para o outro, e com todos os problemas que eles finalmente tinham resolvido, as coisas realmente pareciam estar dando certo. Tudo o que Jongin pedia era uma chance real. Não era isso o que Luhan sempre quis? Que Jongin só tentasse, que fizesse um esforço verdadeiro? Ele manteve cada promessa que fez desde sua grande revelação, o surpreendeu com o presente da vinda de seus pais e até estava planejando seu futuro juntos, algo que Jongin nunca havia feito antes. Ele finalmente tinha tudo o que sempre quis e tudo o que Jongin queria em retorno era que ele o deixasse fazer parte de sua vida.

Ele finalmente tinha tudo o que queria. Então porque tudo estava sendo difícil quando não deveria ser?

“Luhan?”

Assim que Luhan olhou para Jongin, notando a honestidade bruta em seus olhos, ele sentiu o aperto em seu coração se desfazer, o medo ir embora. Esse era o Jongin pelo qual ele se apaixonou dois anos atrás. Esse era o Jongin que não se escondia atrás de dinheiro ou status, que não tratava as pessoas como se elas fossem apenas posses a serem compradas ou vendidas. O Jongin que ele pensou que nunca o trairia. Ele era apenas Jongin… o homem.

Respirando fundo, Luhan ergueu a mão até a bochecha de Jongin, segurando-a gentilmente. “Ok.”

Jongin piscou, como se tivesse medo da esperança de ouvir o que de fato estava ouvindo. “Ok?”

Luhan assentiu. “Ok.”

Luhan mal conseguiu notar o enorme sorriso de Jongin antes dos lábios alheios estarem sobre os seus, as mãos de Jongin deslizando pelos seus cabelos para puxá-lo para mais perto.

Luhan não conseguiu segurar o riso quando Jongin enfiou a língua em sua boca.

Afastando-se, Jongin franziu a testa. “O que?”

“Esse foi provavelmente o beijo com mais gosto de queijo que eu já tive,” ele comentou, deslizando a língua pelos dentes.

“Oh, meu Deus.” Jongin baforou na própria mão e depois cheirou. “Você quer que eu escove os meus dentes?”

Luhan afastou uma mecha de cabelo que havia caído na testa alheia. “Não, bobo. Com certeza meu hálito está do mesmo jeito. Nós acabamos de jantar afinal.”

“Oh. Sim…” Jongin sorriu timidamente, seus lábios se curvando quando Luhan riu. “Luhan?”

“Sim?” ele perguntou, calmamente.

“Você me deixa fazer amor com você?”

Luhan engasgou, seus olhos se arregalando. Jongin… estava pedindo? Ele nunca pediu antes, ele sempre apenas… fazia.

Sem palavras, Luhan assentiu.

Jongin segurou a sua mão enquanto se levantava, mas no minuto em que Luhan ficou em pé, ele o trouxe para perto de si e o pegou no colo.

“Yah! Eu posso andar!” Luhan protestou.

“Só aguente um pouco. Isso faz com que eu me sinta másculo,” Jongin provocou.

“Bem, nós não queremos prejudicar isso, queremos?” Luhan retrucou, deslizando seus braços ao redor do pescoço de Jongin.

A subida pelas escadas foi levemente precária, com Jongin apenas – de brincadeira? – o deixando escorregar uma vez, fazendo com que Luhan se segurasse nele ainda mais forte.

Quando eles chegaram ao quarto, Jongin o colocou na cama com um cuidado extremo, o despindo vagarosamente enquanto a ansiedade se fixava no estômago de Luhan. Ele se sentia novamente como um virgem. Ele não ficava tão nervoso assim desde…

Balançando a cabeça para clarear seus pensamentos, ele fechou os olhos e deixou que as sensações dos toques de Jongin levassem embora sua razão.

Jongin o tocou da cabeça aos pés, literalmente beijando-o de cima a baixo, não deixando escapar nenhum lado de seu corpo até Luhan se sentir como uma chama viva, sua pele num tom forte de rosa e queimando em todo lugar que Jongin tocara. Quando Jongin finalmente separou suas pernas e se arrumou entre elas, levando seu membro até a boca, Luhan gemeu, suas costas arqueando contra a cama. Ele estremeceu de leve quando dedos frios e macios pressionaram a sua entrada.

Jongin sempre foi um especialista nisso, em excitá-lo. Ele não sabia se era porque ele nunca esteve com alguém antes de Jongin ou se Jongin era simplesmente bom nisso.

Provavelmente a segunda opção dado o seu histórico, uma vozinha lhe sussurrou mentalmente.

Ele foi tirado de seus pensamentos assim que um gemido arrastado escapou de seus lábios quando Jongin tocou em sua próstata, suas coxas temporariamente se fechando ao redor da cabeça de Jongin ao mesmo tempo em que um imenso tremor percorreu o seu corpo.

Jongin riu ao redor de seu membro, a sensação atravessando as terminações nervosas de Luhan, antes dele se afastar e retirar os dedos do menor.

“Você sempre foi uma coisinha tão sensível”, ele provocou.

Luhan ruborizou, mas não respondeu nada.

Ele viu sob pálpebras pesadas quando Jongin se despiu, seus olhos se fechando quando Jongin segurou os seus joelhos e gentilmente puxou seus quadris para a beirada da cama, joelhos dobrados e pés plantados firmemente no colchão.

Jongin se inclinou entre suas pernas e capturou mais uma vez os seus lábios, sua língua se enfiando de um jeito na boca de Luhan como se simulasse o que viria a seguir.

Ao sentir a ponta da ereção de Jongin deslizar para dentro de sua entrada sensível, algo em Luhan acordou. Ele se afastou, terminando o beijo, e antes de se dar conta, se viu dizendo, “Camisinha?”

Jongin olhou para ele completamente surpreso, já que em todo o tempo em que estiveram juntos, eles raramente usaram uma, Jongin sendo do tipo que “ia direto ao ponto” e não perdia tempo com “pequenas coisas”.

Luhan não sabia o que o fez dizer aquilo e quebrar o momento, mas ele precisava disso. Ele precisava dessa barreira entre eles.

Ruborizando, Luhan murmurou, “Mais fácil de limpar.”

Jongin pareceu sair do seu estado de choque, um olhar de compreensão, quase envergonhado em seu rosto. “Me desculpe, eu nunca pensei nisso… Me desculpe.”

Ele se levantou e caminhou até o criado mudo, rapidamente pegando o que precisava enquanto Luhan murmurava se auto castigando, antes de voltar a sua posição prévia e continuar de onde tinha parado.

No momento em que Luhan relaxou de novo, um braço ao redor das costas de Jongin enquanto a sua outra mão se enroscava nos cabelos alheios, Jongin guiou a si mesmo para dentro do corpo de Luhan, centímetro por centímetro.

Ele não fazia isso já tinha um tempo, então Luhan demorou alguns minutos para se ajustar à Jongin, mas uma vez que ele deu o sinal, um leve impulso para cima de seu quadril, Jongin aproveitou a deixa e começou a se mover.

Isso foi surpreendentemente familiar, Luhan pensou. Assim como beijar, Jongin sempre foi bom nisso. Pelo menos quando ele ia com calma. Houve vezes em que…

Livrando-se desse pensamento – algo que ele se deu conta que tinha feito muitas vezes naquela noite – ele voltou a sentir com seu corpo, voltou ao prazer que Jongin estava lhe dando: o profundo vai e vem em seu canal e os lábios de Jongin se deleitando em seu pescoço, sua zona erógena favorita.

Dado o quão sensível ele estava antes de Jongin o penetrá-lo, não foi surpresa alguma ele não ter durado muito, reprimindo um gemido, ele arqueou as costas e gozou entre seus corpos.

Jongin levou mais alguns minutos para chegar ao ápice, o qual Luhan esperou pacientemente apesar de estar bem sensível após o próprio orgasmo, mas não demorou muito para Jongin se desfazer com um gemido ao mesmo tempo em que segurava o corpo de Luhan contra a cama e deleitava-se com seu ápice.

O silêncio reinou por longos minutos depois daquilo e Luhan ficou preocupado achando que as coisas ficariam estranhas entre eles. Afinal de contas, eles não faziam aquilo, nem algo remotamente semelhante a isso, há meses e a última vez… Bem, ele não queria realmente pensar naquilo.

Ele observou ansiosamente quando Jongin se afastou dele, estremecendo um pouco quando o mesmo saiu de dentro de si e retirou o preservativo, levantando-se para jogá-lo dentro de um cesto de lixo.

Luhan ficou um pouco surpreso quando Jongin voltou, deslizando uma de suas mãos de forma descontraída pelo interior de sua coxa.

“Um banho?” Jongin propôs, sua voz ligeiramente rouca.

Luhan sorriu suavemente, a tensão em seu peito se desfazendo. “Parece bom.”

Ele gritou em surpresa quando, sem aviso, Jongin deslizou um dos braços pelas suas costas e o levantou mais uma vez.

“Eu devo me incomodar em te lembrar que eu tenho pernas perfeitas para andar?”, ele resmungou, apoiando a cabeça no ombro de Jongin.

“Me lembre,” Jongin disse de mansinho, pressionando um beijo cálido na testa de Luhan. “Eu ainda estou me sentindo másculo.”

 

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